Publicado na revista evidencia de fevereiro de 2013 - Revista Evidência Top - fevereiro 2013
Por Maria Eugenia Firmino Brunello
Destino
preferido da maioria dos que consegue tirar férias nesta vida, a praia, seja
ela qual for, é o sonho de consumo para os que querem sair da rotina de
trabalho, horário e afazeres.
Muito
embora, em alguns casos, já é sabido que vá se enfrentar filas para comprar
pão, abastecer o carro, estacionar, o fato de estar em “outros ares” já
satisfaz (em parte) a vontade de curtir o litoral.
Entre
fatos e fotos (que não podem faltar), arrisco aqui em citar alguns
acontecimentos e comportamentos dignos do “comboio” dos que descem a Serra para
se divertir ao nível do mar.
-
nenhuma viagem que se preze inicia-se sem abarrotar o carro de tudo que “der
pra levar”, seja ou não necessário, pois, pode fazer falta. O carro inteiro
vira um “porta-malas”;
-
a surpresa de sempre é que a gente aluga uma casa que tem 5 camas para acomodar
50 pessoas, no mínimo. O de menos, dormir pra quê se praia é só uma vez por
ano, não é mesmo?;
-
Chegado o momento de aproveitar a vida à beira-mar, porém, antes, tem que
preparar a “despesa do mês em mantimentos” para levar para a areia... afinal,
levar as coisas de casa é mais higiênico e mais barato (só a última opção que
pesa na decisão, que fique claro);
-
Hora de cuidar da beleza e colocar o bronzeado em dia. Para isso, vale levar o
descolorante de pêlos acondicionado no pote de margarina e fazer o serviço por
lá mesmo. Nada como ficar linda, loira e dividir o produto com os companheiros
de viagem;
-
Para proteger os olhos, nada melhor que um óculos escuro... quanto mais
espelhado, melhor;
-
As roupas de banho devem seguir a tendência da moda e da segurança, ou seja,
quanto mais chamativa (para não se perder na multidão) e fluorescente, melhor.
Pense nisso.
-
Praia lotada, abarrotada de guarda-sol, pessoas pisando em pessoas, mas, sempre
há um indivíduo que acha um lugarzinho para bater uma bolinha, nem que seja pra
bater essa bolinha na cabeça de quem nem faz parte do jogo;
-
Bijuterias, espumante, flores, velas ... sinceramente, tenho dúvidas se Iemanjá
“curte” essas coisas baratas e de baixa qualidade. A “graça” que se pede à
Rainha do Mar é grande, já as oferendas... tenho dúvidas, hein!;
- A mistura de bebidas alcoólicas é exagerada,
entretanto, a culpa sempre é da falta de saneamento básico adequado;
Enfim,
é um arquivo sem fim de acontecimentos grotescos e hilários, não
necessariamente nesta ordem.
Para
quem vai para praia nesta época do ano, boa sorte.
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