sábado, 10 de dezembro de 2011

Mirou...acertou!


(texto publicado na revista Evidência TOP- novembro)
Por Maria Eugênia Firmino Brunello

Denúncias de propinas, tráfico (para alguns, “tráfego” mesmo! rs) de influências, caronas ilícitas e indecorosas em jatinhos de riquíssimos empresários...
Não imaginava que o primeiro ano da “chefa presidenta” no cargo fosse ser tão movimentado!
A dança das cadeiras no governo Dilma, no que diz respeito aos ministérios, deve-se essencialmente à onda de denúncias que partem da imprensa, em especial, de uma revista cujo nome é um verbo no imperativo.
Uma enxurrada de denúncias começou no primeiro semestre deste ano e não parou mais. “Denuncismo” (palavras do “pesadão” do ministério do trabalho) ou não, o fato é que a imprensa lança a desconfiança, mostra alguns elementos que viram provas e aí... aí a Dilminha encarna o Roberto Justus e manda logo um “Tá demitido!” e não tem “eu te amo” que supere, não!
Numa analogia com aquele joguinho do “atire no pato” (aquele de parques de diversões e games mais lights), a imprensa se coloca na posição de atiradora enquanto os nobres ministros e assessores tornam-se os patinhos. Poucos foram os que levaram “tiros de raspão” porque a maioria levou bala, agonizou um pouco e perdeu o lugar na cadeira do Planalto.
Tiros acertaram em cheio os patos...ops...os ministros que, de alguma forma, representavam Ribeirão Preto em Brasília. Um porque “engordou” demais o “papo” e outro porque pegou carona no jatinho alheio... é, chego a conclusão que “pato” que voa alto demais acaba ampliando a visão do atirador.
Depois disso ainda teve escuta telefônica, invasão de apartamento de uma “persona non grata” ao governo da presidenta, desvio de verbas de ONGs e uma das últimas denúncias querem derrubar o “pesadão” da pasta do Trabalho.
Se a imprensa terá “bala” suficiente para derrubar mais ministros eu não sei, também não vou entrar no mérito se é o tal do “denuncismo” ou um valoroso serviço para a sociedade, só sei que a metralhadora está à procura de novos alvos.
Cautela patinhos, cautela! 

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