(texto publicado na revista Evidência TOP- novembro)
Por
Maria Eugênia Firmino Brunello
Denúncias de propinas,
tráfico (para alguns, “tráfego” mesmo! rs) de influências, caronas ilícitas e
indecorosas em jatinhos de riquíssimos empresários...
Não imaginava que o
primeiro ano da “chefa presidenta” no cargo fosse ser tão movimentado!
A dança das cadeiras no
governo Dilma, no que diz respeito aos ministérios, deve-se essencialmente à
onda de denúncias que partem da imprensa, em especial, de uma revista cujo nome
é um verbo no imperativo.
Uma enxurrada de
denúncias começou no primeiro semestre deste ano e não parou mais. “Denuncismo”
(palavras do “pesadão” do ministério do trabalho) ou não, o fato é que a
imprensa lança a desconfiança, mostra alguns elementos que viram provas e aí...
aí a Dilminha encarna o Roberto Justus e manda logo um “Tá demitido!” e não tem
“eu te amo” que supere, não!
Numa analogia com
aquele joguinho do “atire no pato” (aquele de parques de diversões e games mais
lights), a imprensa se coloca na posição de atiradora enquanto os nobres
ministros e assessores tornam-se os patinhos. Poucos foram os que levaram
“tiros de raspão” porque a maioria levou bala, agonizou um pouco e perdeu o
lugar na cadeira do Planalto.
Tiros acertaram em
cheio os patos...ops...os ministros que, de alguma forma, representavam
Ribeirão Preto em Brasília. Um porque “engordou” demais o “papo” e outro porque
pegou carona no jatinho alheio... é, chego a conclusão que “pato” que voa alto
demais acaba ampliando a visão do atirador.
Depois disso ainda teve
escuta telefônica, invasão de apartamento de uma “persona non grata” ao governo
da presidenta, desvio de verbas de ONGs e uma das últimas denúncias querem
derrubar o “pesadão” da pasta do Trabalho.
Se a imprensa terá
“bala” suficiente para derrubar mais ministros eu não sei, também não vou
entrar no mérito se é o tal do “denuncismo” ou um valoroso serviço para a
sociedade, só sei que a metralhadora está à procura de novos alvos.
Cautela patinhos,
cautela!
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